
Por Escola Feminista Abya Yala
Arte: Ju Dias
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O massacre ocorrido em Paraisópolis na madrugada de sábado é mais uma expressão de genocídio contra juventude negra, pobre e periférica!
Não é um incidente ou episódica a brutalidade e violência da ocupação da PM em Paraisópolis, mesmo antes do governador João Dória dar a sua declarada ordem de tiro, a comunidade sempre foi refém dos abusos e ações truculentas do Estado. Tratada como «quintal» do Palácio do governo a comunidade nunca deixou e resistir.
Nos solidarizamos com os familiares das vítimas de Paraisópolis, denunciamos a violência policial e a responsabilização do Estado brasileiro diante das 9 mortes e de todos os jovens feridos.
Morreram, como decorrência da ação policial: Paulo Oliveira dos Santos, de 16 anos de idade; Bruno Gabriel dos Santos, de 22 anos; Eduardo Silva, de 21 anos; Denys Henrique Quirino da Silva, de 16 anos; Mateus dos Santos Costa, de 23 anos; Gustavo Cruz Xavier, de 14 anos 7; Gabriel Rogério de Moraes, de 20 anos; Dennys Guilherme dos Santos Franca, de 16 anos e Luara Victoria de Oliveira, 18 anos. Jovens negros, em sua maioria.
Compartilhamos da luta pela responsabilização do Estado brasileiro pelas mortes e violência cotidiana contra a juventude pobre e periférica!
Pelo fim do genocídio da juventude negra!

Asesinato de jóvenes en la favela de Paraisópolis: ¡estado racista, deje de matar a nuestros hijos!
Por Escuela Feminista Abya Yala
¡La masacre que ocurrió en Paraisópolis en las primeras horas del sábado es otra expresión de genocidio contra jóvenes negrxs, pobres y periféricxs!
No es un incidente, es un episodio de la brutalidad y violencia de la ocupación de la Policia Militar en Paraisópolis, incluso, antes de que el gobernador João Doria diera su orden de fuego declarada, la comunidad siempre ha sido rehén de los abusos y las acciones truculentas del Estado. Tratada como el «patio trasero» del palacio de gobierno, la comunidad nunca se ha ido y ha resistido.
Nos solidarizamos con las familias de las víctimas de Paraisópolis, denunciamos la violencia policial y la rendición de cuentas del Estado brasileño ante 9 muertes y todos los jóvenes heridos.
Murieron como resultado de la acción policial: Paulo Oliveira dos Santos, 16 años; Bruno Gabriel dos Santos, 22 años; Eduardo Silva, 21 años; Denys Henrique Quirino da Silva, 16 años; Mateus dos Santos Costa, 23 años; Gustavo Cruz Xavier, 14 años; Gabriel Rogério de Moraes, 20 años; Dennys Guilherme dos Santos Franca, 16 años y Luara Victoria de Oliveira, 18 años.
Jóvenes negros, en su mayoría.¡Compartimos la lucha para que el Estado brasileño se responsabilice de las muertes y la violencia diaria contra lxs jóvenes pobres y periféricxs!
¡Por el fin del genocidio a jóvenes negrxs!

A Escola Feminista Abya Yala é um espaço de estudo coletivo, fortalecimento e cuidado entre mulheres ativistas na periferia. Muitas discussões tem sido feitas no interior do movimento feminista, reflexões importantes sobre como combater o que nos sufoca e sobre como construir um mundo em que nenhuma opressão possa existir.
Muitas dessas discussões, no entanto, não nos alcançam – faveladas que somos, mulheres periféricas, negras, afroindígenas de diásporas num país marcado pela chaga da colonização e do racismo institucionalizado. Nos encontramos para estudar, para alinhar os chakras das palavras e amolar os argumentos que nos permitem seguir constituindo lutas onde somos essenciais mas quase sempre invisibilizadas pelo machismo e pela opressão.