Arte: Amanda Martínez Elvir

Ir al artículo en español

Todos os noticiários do mundo têm sido quase monotemáticos: a pandemia que agora assusta a todos parece parte de um filme de ficção científica mas é real, mais real do que gostaríamos.  Em meio a tantas informações desencontradas e as medidas dos governos para prevenir mortes e tentar frear o alcance potencial da enfermidade, se propaga o medo que coopera para um estado generalizado de histeria social, aumentando a xenofobia e o preconceito contra setores estereotipados como população de risco ou mesmo a xenofobia generalizada contra orientais.

Muitos serviços públicos, aulas, atividades e eventos foram cancelados ou adiados e aqueles e aquelas que trabalham sem direitos garantidos estão à mercê de sua própria avaliação para seguir com suas atividades ou para paralisarem, sabendo – no entanto – que não ganharão o pão de cada dia.

Enquanto as classes médias e a burguesia se confina estocando alimentos e esvaziando as prateleiras de supermercados, os pobres continuam obrigados a trabalhar embora não tenham onde deixar seus filhos – já que as escolas estão sendo gradualmente paralisadas.

Muitas crianças comem apenas na escola, muitas trabalhadoras autônomas não deixarão suas atividades e o preço dos alimentos pode aumentar como uma crise de escassez gerada pelo egoísmo típico de quem tem dinheiro.

É preciso respirar fundo e pensar sobre o que está acontecendo para produzir estratégias de sobrevivência. Essa é, afinal, a sina dos pobres que não podem contar com o dito ‘Estado de direitos” para lhe garantir coisas básicas. E já que estamos falando de sobrevivência e coisas básicas, comecemos por aí.

O Estado geral de saúde da população, a (i)lógica capitalista e a destruição de nossas defesas

No ano de 2017 a ABRASCO[1] divulgou dados que informavam que o Brasil liderava o ranking de consumo de agrotóxicos. Segundo a organização, os brasileiros ingerem em média 7 litros de agrotóxico anualmente, “o que resultou em mais de 70 mil intoxicações agudas e crônicas no mesmo período”[2].

O lucro do agronegócio está acima do direito à saúde e a alimentação saudável da população já que, com o preço e a gourmetização de produtos orgânicos ou agroecológicos, são os mais pobres aqueles que não possuem outra alternativa além de comprar o que é mais barato.

A lógica do lucro ataca, pela boca, as defesas de nosso organismo porque os hábitos alimentares propagados pela indústria de alimentos destroem pouco a pouco hábitos saudáveis e, mesmo quando as pessoas buscam consumir frutas, verduras e legumes, ao invés de escaparem da lógica capitalista, são pegas nas garras do agronegócio.

Soma-se a isso o fato de que o agronegócio desregula toda dinâmica dos biomas naturais, provocando superpragas resistentes aos venenos (muitas vezes hospedeiras de doenças novas) assim como também alterações no ciclo de reprodução e defesa imunológica dos animais, o que pode produzir efeitos altamente perigosos relacionados à transmissão zoonótica (infecções que saltam de animais para humanos, como a chamada gripe suína). Vale a pena ler o provocativo artigo do Coletivo Chuang[3]

Importante lembrar que, no Brasil, a agência que regula a utilização de agrotóxicos, a ANVISA, é um órgão que compõe o SUS (Sistema Único de Saúde) que vem sendo sucateado ao longo dos anos por todos os governos e vampirizado pelo sistema privado de saúde.

A saúde das populações e nosso modelo de vida nas cidades

A essa situação soma-se outra, que diz respeito ao modelo de desenvolvimento urbano ditado pelos interesses do capitalismo, modelo que superpovoa territórios onde se concentram milhões de pessoas (a cidade de São Paulo, por exemplo, possui 12 milhões de habitantes, sendo a 8ª cidade mais populosa do mundo) e onde questões como saneamento básico e lixo se transformam em pesadelos insolúveis.

Segundo dados do SNIS – Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento, em 2019, 48% da população brasileira não tinha acesso a coleta de esgoto e 35 milhões de brasileiros não tinham acesso à água tratada[4].

O modelo de saúde que alimentamos se dedica muito mais ao desenvolvimento de remédios – engordando o lucro da indústria farmacêutica – do que à prevenção de doenças com medidas como a garantia de alimentação saudável e saneamento. Não precisamos dizer porquê. Sobre nosso modelo de saúde, escrevi para a revista Amazonas um outro artigo, tempos atrás.[5]

Um artigo de revista publicado em 2003 informava que, no Brasil, havia 1 farmácia para cada 3 mil habitantes, mais que o dobro do recomendado pela Organização Mundial de Saúde[6].  Segundo o Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico 2016, publicado pela ANVISA, o faturamento da indústria farmacêutica no Brasil foi de 63,5 bilhões de reais, com a venda de 4,5 bilhões de embalagens de produtos apenas neste ano. Isso nos faz lembrar das declarações do bioquímico e biólogo ganhador do prêmio Nobel de Medicina, Richard J. Roberts, que afirmou uma verdade tão óbvia quanto inconveniente: “A indústria farmacêutica na realidade não quer curar ninguém e por um motivo muito simples e direto: a cura é menos rentável que a doença”. E a cada pandemia que ameaça o mundo, a indústria farmacêutica e seus lucros só crescem.

Voltando ao coronavírus

O vírus que causa a doença COVID-19 foi apontado como uma variação do coronavírus, já mapeado há décadas e que já teve variações mais antigas como o SARS (que chegou aos humanos pelo contato com os gatos) e o MERS (que chegou aos humanos pelo contato com dromedários). O novo coronavírus era restrito aos animais selvagens mas, segundo pesquisadores italianos, a mutação em uma proteína permitiu ao vírus um salto de espécie que viabilizou sua passagem dos animais para os humanos.

Esse processo nos faz outra vez refletir sobre os desequilíbrios naturais provocados pela trágica ação humana na natureza que, orientada para o lucro, não mede consequências de longo prazo para a manutenção da vida no planeta.

Como já sabemos, o início do surto se deu na China e toda a parafernália preconceituosa e racista que busca implicar ideias como a falta de higiene nos hábitos culturais daquele povo na verdade oculta todos os temas já apontados acima, além de parecer ignorar que os altos índices de crescimento econômico, no capitalismo, via de regra escondem condições terríveis de vida e trabalho de populações super-exploradas, com saúde portanto vulnerável, que são terreno fértil para a expansão de epidemias.

Ainda assim, o novo coronavírus tem uma letalidade muito maior entre as pessoas idosas (o que explica seu rastro destruidor na Europa, onde são altos os índices de envelhecimento da população) e entre pessoas já adoecidas ou com baixa imunidade.

No Brasil, onde ainda padecemos com o problema da fome e com um sistema de assistência que vem sendo brutalmente atacado com propostas como a reforma da previdência, preocupa a forma com que a epidemia pode se espalhar.

A população mais pobre, que se verá obrigada a trabalhar de qualquer maneira, a população subnutrida, a população em situação de rua e a população idosa precisará de nossa solidariedade e de ações coletivas e práticas que possam ajudar. Para termos uma idéia, basta lembrar do que sofrem as empregadas domésticas. Um casal de empresários no Rio de janeiro, com testes positivos, está em isolamento mas não liberaram sua empregada do trabalho. Quem cuidará de quem cuida de todes?

Foto: Revelar.si – Coletivo de Fotógrafas do Coque

No entanto, o desespero e a histeria social (que justificam compras sem licitação e insumos adquiridos a preço de ouro – por parte dos governos – ou o estoque de comida por parte dos ricos) não ajuda em nada e o problema estrutural que se relaciona com a política de saúde e alimentação permanentes da população ficam ofuscadas quando, na verdade, seriam nossas principais.

Por se tratar de um vírus novo (a partir de sua mutação), ainda não possuímos imunidade a ele e isso deve ocasionar que muitas pessoas sejam contaminadas. Pessoas jovens e saudáveis provavelmente atravessarão o período de desenvolvimento da doença da mesma forma com que atravessamos outras enfermidades como gripes e o próprio H1N1. Os isolamentos propostos pelas autoridades têm a ver com evitar que muitas pessoas contaminadas – ainda que com baixo risco de letalidade – transmitam a doença aos grupos que são mais vulneráveis e com a tentativa de prevenir um colapso do sistema de saúde.

As orientações de higiene (com a lavagem constante das mãos, a cobertura do rosto em momentos de tosse ou espirros e o uso de álcool a partir de 70% para higienização) ajudam substancialmente no controle. O uso de máscaras por pessoas contaminadas ajuda a que não transmitam. Mas o uso não deve ser generalizado por pessoas saudáveis. Isso só esgota o estoque de máscaras e aumentará seu preço no mercado.

O consumo diário de alimentos que fortalecem a imunidade (como aqueles ricos em vitamina C, limão, gengibre, inhame, etc) assim como a redução do consumo de alimentos que acentuam processos inflamatórios (como farinha branca, açúcar branco e leite) pode auxiliar nosso sistema de defesa a lidar com a alta propagação da doença.

Ainda não se sabe ao certo como será o comportamento do vírus em clima tropical como é o nosso. Também não se sabe ainda como será seu desenvolvimento com a chegada do inverno.

É importante que estejamos atentos e que sejamos responsáveis com nosso comportamento. Assim como também é fundamental que sejamos solidários com a população mais vulnerável, fazendo o que estiver ao nosso alcance para que ela possa também atravessar este momento com menor número de mortes possível.

Porque não se oferecer para fazer compras e resolver questões práticas na rua para os idosos que precisam de maior isolamento? Porque não coletar doações de alimentos saudáveis que podem ajudar a população mais pobre para que possam melhorar sua imunidade? Porque não se oferecer para ajudar no cuidado das crianças sem aula de mães que não podem parar de trabalhar?

Mas o imprescindível é, neste e em outros momentos, refletir sobre como a estrutura da nossa sociedade é injusta, desigual e adoecedora, nos organizando e lutando por um mundo em que a saúde e a vida digna sejam direito de todos e não o negócio lucrativo de alguns.

.

Coronavirus: reflexiones sobre una sociedad que produce enfermedades y muerte

Arte: Amanda Martínez Elvir

Todas las noticias en el mundo han sido casi monotemáticas: la pandemia que ahora asusta a todos parece ser parte de una película de ciencia ficción, pero es real, más real de lo que nos gustaría. En medio de tanta información contradictoria y medidas gubernamentales para prevenir muertes e intentar frenar el alcance potencial de la enfermedad, se extiende el miedo que coopera hacia un estado generalizado de histeria social, aumentando los prejuicios contra sectores estereotipados como poblaciones en riesgo e incluso la xenofobia generalizada contra lxs orientales.

Muchos servicios públicos, clases, actividades y eventos han sido cancelados o pospuestos y aquellos que trabajan sin derechos garantizados están a merced de su propia evaluación para continuar sus actividades o paralizarse, sabiendo, sin embargo, que si se paralizan ya no se ganarán el pan de cada dia.

Si bien las clases medias y la burguesía se limitan a abastecerse de alimentos y vaciar los estantes de los supermercados, los pobres aún se ven obligados a trabajar a pesar de que no tienen dónde dejar a sus hijos, ya que las escuelas se están paralizando gradualmente.

Muchos niños comen solo en la escuela, muchas trabajadoras informales no abandonarán sus actividades y el precio de los alimentos puede aumentar como una crisis de escasez generada por el egoísmo típico de las personas con dinero.

Debemos respirar profundamente y pensar en lo que está sucediendo para producir estrategias de supervivencia. Este es, después de todo, el destino de lxs pobres que no pueden contar con el llamado «Estado de derechos» para garantizar cosas básicas. Y como estamos hablando de supervivencia y cosas básicas, comencemos por ahí.

El estado general de salud de la población, la (i)lógica capitalista y la destrucción de nuestras defensas.

En 2017, la ABRASCO[1] publicó datos que informaban que Brasil lideraba el ranking de consumo de agrotóxicos. Según la organización, los brasileños ingieren un promedio de 7 litros de agrotóxicos al año, «lo que resultó en más de 70 mil intoxicaciones agudas y crónicas en el mismo período».[2]

Las ganancias del agronegocio están por encima del derecho a la salud y la alimentación saludable de la población, ya que, con el precio y la gourmetización de los productos orgánicos o agroecológicos, lxs más pobres son aquellos que no tienen otra alternativa que comprar lo que es más barato.

La lógica de ganancias ataca, por la boca, las defensas de nuestro organismo porque los hábitos alimenticios propagados por la industria alimentaria destruyen gradualmente hábitos saludables e, incluso cuando las personas intentan consumir frutas y verduras, en lugar de escapar de la lógica capitalista, están atrapados en las garras de los agronegocios.

A esto se agrega el hecho de que los agronegocios desregulan todas las dinámicas de los biomas naturales, causando súper plagas resistentes a los venenos (a menudo albergan nuevas enfermedades), así como cambios en el ciclo de reproducción y defensa inmune de los animales, lo que puede producir efectos altamente peligrosos relacionados con la transmisión zoonótica (infecciones que saltan de animales a humanos, como la llamada gripe porcina). Vale la pena leer el provocativo artículo del Colectivo Chuang.[3]

Es importante recordar que, en Brasil, la agencia que regula el uso de agrotóxicos, ANVISA, es un órgano integrante del SUS (Sistema de Salud Unificado) que sigue golpeado a lo largo de los años por todos los gobiernos y vampirizado por el sistema de salud privado.

La salud de la población y nuestro modelo de vida en las ciudades

A esta situación se suma otra, que se refiere al modelo de desarrollo urbano dictado por los intereses del capitalismo, un modelo que produce sobrepoblación de territorios donde se concentran millones de personas (la ciudad de São Paulo, por ejemplo, tiene 12 millones de habitantes, siendo el Octava ciudad más poblada del mundo) y donde cuestiones como el saneamiento básico y la basura se convierten en pesadillas insolubles.

Según datos del SNIS – Sistema Nacional de Información sobre Saneamiento, en 2019, el 48% de la población brasileña no tenía acceso a la recolección de aguas residuales y 35 millones de brasileños no tenían acceso al agua tratada.[4]

El modelo de salud que alimentamos se dedica mucho más al desarrollo de medicamentos – engordando las ganancias de la industria farmacéutica – que a la prevención de enfermedades con medidas como garantizar una alimentación saludable y el saneamiento. No necesitamos decir por qué (Sobre nuestro modelo de salud, escribí otro artículo para la revista Amazonas, hace algún tiempo).[5]

Un artículo de revista publicado en 2003 informó que, en Brasil, había 1 farmacia por cada 3 mil habitantes, más del doble de lo recomendado por la Organización Mundial de la Salud.[6] Según el Anuario Estadístico del Mercado Farmacéutico 2016, publicado por ANVISA, la facturación de la industria farmacéutica en Brasil fue de 63.500 mil millones de reales, con la venta de 4.500 mil millones de paquetes de productos solo en aquel año. Esto nos recuerda las declaraciones del bioquímico y biólogo ganador del Premio Nobel de Medicina, Richard J. Roberts, quien declaró una verdad tan obvia como inconveniente: «La industria farmacéutica realmente no quiere curar a nadie y por una razón muy simple y directa: la cura es menos rentable que la enfermedad «.

Y con cada pandemia que amenaza al mundo, la industria farmacéutica y sus ganancias solo crecen.

Volviendo al coronavirus

El virus que causa la enfermedad COVID-19 se ha identificado como una variación del coronavirus, que se ha mapeado durante décadas y que ha tenido variaciones más antiguas como el SARS (que llegó a los humanos a través del contacto con los gatos) y MERS (que llegó a los humanos a través del contacto con dromedarios). El nuevo coronavirus antes se restringió a los animales salvajes, pero, según los investigadores italianos, la mutación en una proteína permitió al virus dar un salto en las especies que permitieron su paso de los animales a los humanos.

Este proceso nos hace reflexionar nuevamente sobre los desequilibrios naturales causados ​​por la trágica acción humana en la naturaleza que, orientada por la ganancia, no mide las consecuencias a largo plazo para el mantenimiento de la vida en el planeta.

Como ya sabemos, la epidemia comenzó en China y toda la parafernalia prejuiciosa y racista que busca implicar ideas como la falta de higiene en los hábitos culturales de esos pueblos, en realidad esconde todos los temas ya mencionados anteriormente, además de ignorar que los altos Los índices de crecimiento económico en el capitalismo, por regla general, ocultan terribles condiciones de vida y trabajo a las poblaciones sobreexplotadas, con una salud vulnerable, que se convierten en terreno fértil para la propagación de epidemias.

Aun así, el nuevo coronavirus tiene una mortalidad mucho mayor entre los ancianos (lo que explica su rastro destructivo en Europa, donde las tasas de envejecimiento de la población son altas) y entre las personas que ya están enfermas o con baja inmunidad.

En Brasil, donde todavía sufrimos el problema del hambre y de un sistema de asistencia que ha sido brutalmente atacado con propuestas como la reforma de las pensiones, la preocupación se trata de cómo puede propagar la epidemia.

La población más pobre, que se verá obligada a trabajar de todos modos, la población desnutrida, la población sin hogar y la población de ancianxs necesitarán nuestra solidaridad y acciones colectivas y prácticas que puedan ayudar. Para tener una idea, recordamos lo que sufren las trabajadoras del hogar. Una pareja de empresarixs en Río de Janeiro, con pruebas positivas, están aislados pero no han liberado a su empleada del trabajo. ¿Quién cuidará de las que cuidan de todes?

Foto: Revelar.si – Coletivo de Fotógrafas do Coque

Sin embargo, la desesperación y la histeria social (que justifican las compras sin licitación y los insumos comprados al precio del oro, por parte de los gobiernos, o el stock de alimentos por parte de los ricos) no ayudan en absoluto y el problema estructural relacionado con la política permanente de salud y alimentación de la población se ve ensombrecida cuando, de hecho, serían nuestras principales herramientas.

Como es un virus nuevo (por su mutación), todavía no tenemos inmunidad y esto causará que muchas personas se infecten. Las personas jóvenes y saludables probablemente pasarán por el período de desarrollo de la enfermedad de la misma manera que nosotros pasamos por otras enfermedades como la gripe y el H1N1. Los aislamientos propuestos por las autoridades tienen que ver con evitar que muchas personas infectadas, incluso con un bajo riesgo de mortalidad, transmitan la enfermedad a los grupos más vulnerables – y con el intento de prevenir un colapso del sistema de salud.

Las orientaciones de higiene (con lavado constante de manos, cubriendo la cara en momentos de tos o estornudos y el uso de alcohol al 70% para la higienización) ayudan sustancialmente en el control. El uso de máscaras por parte de personas infectadas les ayuda a no transmitir. Pero el uso no debe ser extendido por personas sanas. Esto solo agotará el stock de máscaras y aumentará su precio de mercado.

El consumo diario de alimentos que fortalecen la inmunidad (como los ricos en vitamina C, limón, jengibre, ñame, etc.), así como la reducción del consumo de alimentos que acentúan los procesos inflamatorios (como la harina blanca, el azúcar blanco y la leche) pueden ayudar a nuestro sistema de defensa para hacer frente a la alta propagación de la enfermedad.

Todavía no está claro cómo se comportará el virus en un clima tropical como el nuestro. Todavía no se sabe cómo se desarrollará con la llegada del invierno.

Es importante que estemos atentos y que seamos responsables con nuestro comportamiento. Así como también es esencial que nos solidaricemos con la población más vulnerable, haciendo lo que podamos para que también pueda pasar por este momento con el menor número de muertes posible.

¿Por qué no ofrecerse a comprar y resolver problemas prácticos en la calle para las personas mayores que necesitan más aislamiento? ¿Por qué no recolectar donaciones de alimentos saludables que puedan ayudar a la población más pobre para que puedan mejorar su inmunidad? ¿Por qué no ofrecer ayuda para cuidar a lxs niñxs sin clases de madres que no pueden dejar de trabajar?

Esto es lo esencial así como, en este y otros momentos, reflexionar sobre cómo la estructura de nuestra sociedad es injusta, desigual y enfermante, organizándonos y luchando por un mundo en el que la salud y la vida digna sean un derecho de todos y no un negocio rentable de algunos

[1] Associação Brasileira de Saúde Coletiva

[2] https://www.abrasco.org.br/site/outras-noticias/movimentos-sociais/revista-problemas-brasileiros-fala-sobre-o-veneno-no-prato/27842/

[3] http://afita.com.br/outras-fitas-contagio-social-coronavirus-china-capitalismo-tardio-e-o-mundo-natural/

[4] https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/09/25/brasil-tem-48-da-populacao-sem-coleta-de-esgoto-diz-instituto-trata-brasil

[5] https://www.revistaamazonas.com/2019/07/01/a-ideia-de-saude-colonial-e-a-producao-do-adoecimento-colonizado-saude-controle-e-poder/

[6] https://super.abril.com.br/saude/viciados-em-remedios/


Deja una respuesta

Tu dirección de correo electrónico no será publicada. Los campos obligatorios están marcados con *

Este sitio usa Akismet para reducir el spam. Aprende cómo se procesan los datos de tus comentarios.